Após um ano de trabalho a Ciber NSA conclui o desenvolvimento do sistema Argedon Robotics que possibilitará a utilização de sistemas mioelétricos em vários equipamentos.
O Argedon Robotics utiliza uma interface de inteligência artificial capaz de compreender o funcionamento do sistema e executar tarefas distintas como, por exemplo, perceber que o objeto foi segurado por uma prótese mioelétrica de membro superior e parar de apertá-lo.
O sistema Argedon Robotics integra o sistema SMBCX200809 das próteses mioelétricas que serão fabricadas pela Empresa Ethnos, fabricante brasileira de produtos e equipamentos para reabilitação.
Toda família SMBCX200809 trabalhará com a plataforma Argedon Robotics e tornará as próteses mioelétricas mais inteligentes e funcionais do que as até hoje fabricadas, "A idéia é que facilitando o desenvolvimento das próteses eletrônicas inteligentes, dos equipamentos para reabilitação e de equipamentos médicos estes poderão ter custos mais baixos, o que também tornará as próteses inteligentes mais populares" explica Michele de Souza, fundadora da Ciber NSA, que completa dizendo "A iniciativa de desenvolver sistemas que tornem a fabricação de equipamentos inteligentes para reabilitação é algo que já deveria ter sido adotado aqui no Brasil a muito tempo, nós brasileiros temos a fama de sermos mais alegres e caridosos, aceitamos pessoas do mundo todos no nosso país, então eu acredito que já está na hora de fazermos valer esta segunda opinião que as pessoas tem de nós e não apenas a primeira como se tem feito até hoje. Nosso povo precisa de boa vontade e esta atitude pode não somente refletir na melhora da qualidade de vida no nosso país como também se estender para outras partes do mundo e ajudar muita gente que precisa. A missão da Ciber NSA é adotar políticas e práticas que possibilitem a reabilitação e a melhora na qualidade de vida das pessoas".
O sistema SMBCX200809 já está disponível para a Ethnos e o Argedon Robotics facilitará o desenvolvimento inclusive de exoesqueletos usados em paraplégicos tornando este equipamento possível também para tetraplégicos, pessoas com esclerose múltipla, distrofia muscular e outros problemas semelhantes, também permite o desenvolvimento de sistemas exoesqueléticos que poderão ter as partes desenvolvidas separadamente possibilitando a utilização do equipamento apenas em membros afetados, como é o caso de pacientes com problemas motores congênitos ou Isquemia cerebral em que em muitos casos paralisam um lado do corpo ou apenas um membro.
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