quarta-feira, 30 de março de 2011

Ciber NSA e Empresa Ethnos Indústrica e Comércio de Produtos Ortopédicos tornam-se parceiras para tornar a reabilitação mais acessível a quem precisa.

Em Abril de 2009 a Ciber NSA, de Curitiba, iniciou os trabalhos de desenvolvimento de sistemas para reabilitação tendo como prioridade tornar estes equipamentos mais baratos e assim acessíveis para a população em geral.
Durante o período de desenvolvimento das concepções das próteses, a Ciber NSA buscou fabricantes para poder desenvolver estes equipamentos e diponibilizar às pessoas que disso precisassem.
Em junho de 2010 a empresa Ciber NSA teve a oportunidade de iniciar este trabalho em parceria com a Ethnos, do Rio de Janeiro, fabricante de produtos para reabilitação.
Devido a essa iniciativa das duas empresas já foi possível desenvolver uma prótese de membro superior mioelétrica de baixo custo com um sistema superior aos apresentados até hoje nesse tipo de equipamento e uma cadeira de rodas automatizada que possui um joystic capaz de ser retirado do apoio de braço e colocado atrás da cadeira de rodas, dessa maneira caso o paciente esteja com condutor-acompanhante este poderá movimentar a cadeira com auxílio do joystic. Também o sistema está preparado para usar uma tela touch screen permitindo que paciente com pouco movimento nos membros superiores possa comandar a cadeira sem esforço.
O objetivo desta cadeira de rodas é oferecer algo além de conforto para o usuário, mas também para condutores-acompanhantes, dessa maneira estas cadeiras podem ser usadas nos hospitais em setores específicos como geriatria, pediatria e oncologia. Como a custo dessa cadeira é baixo a mesma poderá vir a ser coberta pelo SUS (Sistema Único de Saúde)podendo então ser entregue gratuitamente para pessoas com alguma deficiência física que necessite do uso cadeira de rodas ou para Hospitais que atendem pela Rede Pública de Saúde.
Já a mão mioelétrica utiliza um sistema de correção automática do sinal mioelétrico o amplificando para que o sistema possa compreendê-lo e acionar os motores para abertura e fechamento da mão.
Outro benefício é a sensibilidade do sistema que permite o usuário segurar objetos frágeis como um ovo, por exemplo, dessa maneira é mais fácil conseguir que paciente realmente se reabilite.
De acordo com a Assessoria de Imprensa da Ciber NSA a idéia é justamente essa "uma prótese de mão necessita mais de sensibilidade que de força. De que adianta ganhar um concurso de quem amassa melhor uma lata com a mão se esta pessoa não pode segurar um copo de cristal ou outro objeto frágil? É importante que a mão possa segurar objetos frágeis e entender quando esse objeto é segurando parando assim de apertá-lo mesmo que o músculo continue emitindo o sinal mioelétrico, a prótese tem que ser inteligente o suficiente para enteder que é hora de parar, assim uma mãe pode fazer um almoço para os filhos da mesma maneira que um pai pode ir ao mercado comprar um saco de arroz. Força é importante para objetos pesados, mas isso não implica em força de preensão. A Ethnos também pensa assim e age assim, isso foi muito importante pois nos deu liberdade para desenvolvermos o que seria melhor para o usuário" afirma a fundadora da Ciber NSA Michele de Souza.
A empresa Ethnos é uma grande responsável pela realização do trabalho uma vez que apostou no projeto e por ter a mesma proposta formou essa parceria para que as pessoas com deficiência física possam ter a oportunidade de melhorarem a qualidade de vida de maneira ainda mais eficiente.