segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Ciber NSA inicia a última etapa de montagem dos protótipos das próteses C-TECH Robotics

Após seis anos de pesquisas e de ter iniciado o desenvolvimento do projeto dos Biochips JC77 Metabólico com a função de estudar o metabolismo de medicamentos no corpo humano e JC14 Pesquisa desenvolvido especificamente para pesquisa de doenças, a Ciber NSA, empresa de Cibernética e Tecnologia, iniciou no dia 01 de outubro a última etapa para a fabricação as próteses de membros superiores e inferiores C-TECH Robotics.
A empresa que vinha a seis anos pesquisando e desenvolvendo o projeto para a criação de próteses robóticas conseguiu finalizar o projeto e em 2010 disponibilizará no mercado, através ou não de outra empresa, próteses capazes de executar movimentos das mãos, braços, pernas e pés humanos com maior fidelidade e precisão.
O projeto das C-TECH Robotics é tão amplo que permite a confecção de próteses com recursos como MP3, MP4 com visor de LCD e câmera digital integrada além dos modelos com sensibilidade tátil e o Aqua-R que é a prova d'agua.
É previsto a fabricação de próteses para crianças, jovens e adultos respeitando as necessidades de cada faixa etária.
Apoiada pela APR (Associação Paranaense de Reabilitação) de Curitiba, que também é parceira no desenvolvimento, a Ciber NSA pretende apresentar a primeira prótese implantada em março de 2010 durante o lançamento da C-TECH Robotics e mesmo que faça a venda com ou sem transferência de tecnologia prevê um acordo que possibilite que pacientes possam adquirir alguns dos modelos pelo SUS.
A oportunidade de lançar uma proposta como esta vem do fato de que as C-TECH Robotics não serão de alto custo mesmo os modelos mais avançados.
"Demoramos na pesquisa para desenvolvimento da C-TECH porque queríamos criar algo que não ficasse caro demais, nosso desejo é que pessoas comuns pudessem ter acesso ao produto e não somente as pessoas da alta sociedade. Gente é gente, isso não depende de uma condição social" explica Michele de Souza Presidente e Fundadora da Ciber NSA.
Para pessoas que passaram por traumas e não desejam passar por nenhum procedimento cirúrgico mesmo sendo ele um tanto simples foi desenvolvido a C-TECH Robotics modelo S22, isso aconteceu após a Vice-Presidente da empresa Sabrina Belon ter vivido recentemente um trauma ter tido a perna esquerda amputada por causa de um câncer no fêmur (osteosarcoma) que não respondeu adequadamente a quimioterapia sendo então esse o melhor caminho para que o tumor fosse totalmente retirado. "Como entrei para uma cirurgia de salvamento da perna e que após abrirem viram que não era possível o procedimento foi bastante demorado e perdi sangue, depois da cirurgia fiquei um tempo na UTI até meu corpo estabilizar, ficaria mesmo que não sofresse amputação porque a de salvamento era uma cirurgia grande, por ter passado por isso pelo menos no momento não estou preparada para ir para um centro cirurgico novamente, espero não ser mais necessário. Muitas pessoas devem ter sentido o mesmo que eu, isso foi crucial para eu analisar uma forma de usar o mesmo sistema sem a necessidade do implante e descobrimos" conta Sabrina Belon.
Ambos os modelos respondem igualmente o que os difere um do outro é o fato de que o com base implantável não necessita de remoldagem do encaixe caso o usuário engorde ou emagreça.
O legal dessas próteses é que elas foram criadas como um equipamento comum, um computador, celular ou outro aparelho, quando houver um modelo novo a pessoa pode comprar e colocar simplesmente. A atualização do sistema também será disponibilizada pela Ciber NSA.
Outro diferencial dessas próteses está na manutenção, as C-TECH Robotics possuem saída para diagnósticos e correções o que permite a análise de um determinado problema e a pronta manutenção caso o problema seja simples fazendo com que o usuário não passe muito tempo sem a mesma.
Vale lembrar que a Ciber NSA afirma que as C-TECH Robotics não sofrem risco de defeito sendo que essa possibilidade existirá em caso de grande impacto da prótese.
Será que teremos aqui no Brasil o primeiro Cyborgue?

Fonte Instituto de Cibernética e Tecnologia Ciber NSA





Nanorreator reforça metabolismo e faz células lutarem contra o câncer

Cientistas suíços demonstraram que as células humanas podem ter seu metabolismo reforçado sem nenhuma alteração genética, bastando inserir nelas minúsculas nanoesferas feitas de polímero e cheias de enzimas.

Os pesquisadores esperam que essas nanopartículas possam abrir caminho para uma nova geração de terapias contra o câncer e até mesmo aumentar a capacidade metabólica do ser humano.

Organelas

As células da maioria dos seres vivos possuem componentes internos chamados organelas, responsáveis por desempenhar funções metabólicas específicas. Wolfgang Meier e seus colegas da Universidade de Bazel construíram organelas artificiais com polímeros e verificaram, em uma experiência in vitro, que elas ativam o funcionamento celular.

As nanocápsulas de polímero foram recobertas com um composto químico que aumenta a chance de que elas sejam engolidas por glóbulos brancos, células do sangue chamadas macrófagos. Em seu interior foram colocadas enzimas que produzem compostos fluorescentes, permitindo que os pesquisadores acompanhassem os pontos onde elas estavam funcionando sem afetar a célula hospedeira.

Nanorreator celular

As paredes da organela artificial podem ter sua composição ajustada para permitir que apenas determinados compostos químicos passem por elas, controlando desta forma as reações que vão ocorrer em seu interior. É por isso que os pesquisadores as chamaram de nanorreatores. Cada nanorreator mede 200 nanômetros de diâmetro.

Embora ainda não tenham começado as pesquisas em seres vivos, os cientistas vislumbram que suas organelas artificiais poderão ser utilizadas para contaminar as células cancerosas, fazendo com que elas se destruam de dentro para fora.

Destruindo células tumorais

As chamadas "drogas inteligentes", que já estão disponíveis no mercado, utilizam um mecanismo pelo qual elas só são ativadas na presença de uma proteína específica, proteína esta que só é encontrada nas células tumorais. Isso faz com que o medicamento aja apenas nas células doentes, não afetando as células sadias.

As organelas de plástico poderão ser ainda mais eficazes, já que estarão atuando no interior dessas células, transformando enzimas que tornarão o medicamento ainda mais efetivo.

Mutantes

Mas os cientistas vão ainda mais longe. Em entrevista à revista New Scientist, o Dr. Meier fala da possibilidade, no futuro distante, de se introduzir funções metabólicas não-humanas nas células humanas. "Nós poderíamos, em princípio, construir um nanorreator que levaria sua pele a fazer algo parecido com a fotossíntese. Assim, quando você tiver fome, tudo o que terá a fazer é ficar um pouco ao Sol," sonha ele.

Redação do Site Inovação Tecnológica

Bibliografia:

Cell-Specific Integration of Artificial Organelles Based on Functionalized Polymer Vesicles
Nadav Ben-Haim, Pavel Broz, Stephan Marsch, Wolfgang Meier, Patrick Hunziker
Nano Letters
May 2008
Vol.: 8 (5), 1368-1373
DOI: 10.1021/nl080105g