sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A Ciber NSA inciou nesta quinta-feira a negociação das próteses Arteriais e Venosas para fabricar a primeiro protótipo da Ponte de Belon.

A Ciber NSA inciou nesta quinta-feira a negociação das próteses Arteriais e Venosas para fabricar a primeiro protótipo da Ponte de Belon.
A Ponte de Belon é uma endoprótese com sistema vascular para ser usada com intuito de impedir amputações por esmagamento local ou por tumores.
A Ponte de Belon recebeu esse nome em homenagem a Sabrina Belon, a principal apoiadora dos projetos da Ciber NSA Tecnologia e que faleceu em 2010, aos 23 anos de idade, vítima de um câncer ósseo conhecido como Osteossarcoma.
Em agosto de 2009, dez meses antes de falecer, Sabrina Belon sofreu amputação da perna esquerda devido a um comportamento tumoral não esperado pelos Médicos.
Durante a cirurgia de salvamento da perna os Médicos perceberam que a Artéria Femoral estava comprometida, mesmo que usassem uma ponte feito com a veia Safena, devido ao tamanho, o mesmo que o de uma caneta esferográfica comum, haveria um grande risco de complicações pós-operatórias que poderiam levá-la a morte uma vez que a Safena é mais estreita que a Artéria Femoral e a ponte seria muito longa.
Por conta, apenas, desse problema na última hora foi decidido que a perna teria que ser amputada por completo.
Depois disso Michele de Souza, fundadora da Ciber NSA, e Sabrina Belon, Desenvolvedora da concepção dos projetos, iniciaram um trabalho para tentar impedir amputações por problema localizados.
Mesmo após o falecimento de Sabrina Belon o trabalho continuou e em novembro de 2010 foi definida a concepção de um sistema implantável batizado de Ponte de Belon em sua homenagem.
Através de uma tomografia 3D do membro afetado e do membro não afetado a ponte pode ser fabricada rapidamente dentro do tamanho necessário, com estrutura de substituição óssea e todo sistema de irrigação venosa para ser soldado ao sistema natural do paciente.
Agora, após mais um ano de pesquisa e trabalhos, a Ciber NSA começa a preparar a compra das primeiras próteses venosas para formar a ponte de irrigação sanguínea e também a compra do Titânio necessário para formar a estrutura interna do protótipo da Ponte de Belon.
A maior vantagem é a preservação do membro porém há outro fator positivo.
A Ponte de Belon possibilita a utilização de enxerto de tecidos musculares e pele, além de, se possível, preservar os tecidos do próprio paciente ficando a ponte somente na parte interna do membro.
Esse é um avanço muito importante para a Medicina pois este sistema permitirá, em muitos casos, que adultos e crianças não tenham o membro superior ou inferior amputado.
"Atuamos no desenvolvimento de Tecnologia para Reabilitação para tentar atender as pessoas que já sofreram o dano, mas nosso comprometimento é com o bem estar do ser humano, assim o certo é buscar maneiras de impedir a perda do membro. Fazer próteses e tecnologias a um custo acessível ajuda, mas esperamos que futuramente haja uma diminuição considerável de amputações. É muito melhor não haver a amputação pois ela não agride só o corpo, mas também a mente da pessoa amputada. Nós demoramos nesse projeto por trabalharmos com investimento próprio, mas temos esperança de conseguir uma boa negociação para que esse produto possa estar disponível assim que as autorizações para o mesmo tiverem sido conseguidas." Comenta Michele de Souza ao explicar sobre o objetivo do trabalho.
O grande desafio é reduzir o custo da Ponte de Belon porque a prótese Arterial e Venosa custa R$ 7.000,00 cada 30cm um valor alto se somado ao custo do restante do material necessário.
A concepção do projeto foi desenvolvida levando em consideração os casos de rejeição de Endopróteses, por isso ficou determinado que a Ponte de Belon usará os materiais que tem menos risco de rejeição, incluindo nas ligas dos materiais - "Isso eleva muito o custo do produto pois são materiais caros e da melhor qualidade, mas tenho certeza de que conseguiremos uma boa negociação futuramente e assim reduziremos muito o custo da Ponte de Belon tornando-a acessível a maior parte da população o que inclui tentar disponibilizar para o SUS". - Explica Michele de Souza.
Até que o produto esteja disponível levará algum tempo ainda uma vez que há muito trabalho pela frente, mas é muito bom saber que haverá um sistema assim. Além do protótipo a Ciber NSA precisa mostrar os testes e realizar todos os outros testes necessários para que a ANVISA libere este sistema.
A Ciber NSA acredita que a própria ANVISA e todos os outros órgãos responsáveis pela certificação desse sistema, listará já inicialmente tudo o que será necessário para que o sistema possa ser liberado o quanto antes (documentações e testes) é certo que é de interesse de todos que a Ponte de Belon possa ser seguramente usada o quanto antes para impedir várias amputações.

A Ciber NSA está na reta final do desenvolvimento do exoesqueleto CNSA-S5, CNSA-C5, CNSA-CS5 (ExNSA-S5).

A Ciber NSA está na reta final do desenvolvimento do exoesqueleto CNSA-S5.
O CNSA-S5 será um equipamento que poderá fazer com que uma pessoa com lesão nas vértebras cervicais (tetraplégica)possa realizar alguns movimentos que a permitirão ter mais independência.
Entre estes movimentos estão o levantar, o sentar, o caminhar, o pegar pequenos utensílios domésticos como pratos, talheres, xícaras e também realizar tarefas simples como pegar um celular ou escovar os dentes.
As funcionalidades deste equipamento não acabam por aí. O CNSA-S5 será capaz de ser dividido em quatro partes podendo ser usado apenas no membro atingido pela lesão. Isso beneficiará muitas pessoas incluindo aquelas que sofreram Isquemia, Distrofia muscular ou paralisia parcial resultante de acidentes de trânsito ou outros.
A primeira versão do equipamento será o CNSA-C5 para pessoas com paraplegia e o CNSA-CS5 para ser usado somente no membro afetado pela lesão.
Todos os equipamentos tem em seu protocolo a utilização do "i-form", um sistema desenvolvido pela própria Ciber NSA que permite que o equipamento seja a prova d'água, o que é mais um benefício para o usuário, pois permitirá ao mesmo fazer fisioterapia em piscinas ou, com responsabilidade e um acompanhante, entrar novamente no mar.
Um esforço especial está sendo realizado pela equipe da Ciber NSA para que este equipamento esteja disponível pelo menor preço possível e através de convênios com Bancos possa ser financiado via CDC (Crédito Direto ao Consumidor).
Para possibilitar a produção e a venda deste equipamento a decisão tomada pela Direção da Ciber NSA foi a de iniciar a alteração cadastral de Ramo de Atividade na Junta Comercial do Paraná e na Receita Federal, também outras licenças para cada atividade que a Ciber NSA venha a realizar.
A alteração possibilita a Ciber NSA Desenvolver, Fabricar, Distribuir, Alugar, Comprar e Vender diversos tipos de equipamentos e produtos para Medicina, Reabilitação, Ortopedia e Instrumentos Científicos, tanto no atacado e como no varejo.
Dessa maneira será possível estabelecer parcerias com Instituições de apoio à portadores de deficiência física, afim de tornar o equipamento acessível a maior quantidade possível de pessoas que necessitem do mesmo. Além disso a empresa Ciber NSA poderá realizar o convênio com os Bancos para que este e outros equipamentos possam ser comprados a prazo por Entidades Sociais e Hospitais Públicos.
Como a Ciber NSA não possui uma estrutura de usinagem própria, a empresa inicialmente atenderá sob encomenda, posteriormente o equipamento poderá ser fabricado em série através da empresa parceira ou pela própria Ciber NSA Tecnologia.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Ciber NSA termina sistema Argedon Robotics para controle de próteses inteligentes

Após um ano de trabalho a Ciber NSA conclui o desenvolvimento do sistema Argedon Robotics que possibilitará a utilização de sistemas mioelétricos em vários equipamentos.
O Argedon Robotics utiliza uma interface de inteligência artificial capaz de compreender o funcionamento do sistema e executar tarefas distintas como, por exemplo, perceber que o objeto foi segurado por uma prótese mioelétrica de membro superior e parar de apertá-lo.
O sistema Argedon Robotics integra o sistema SMBCX200809 das próteses mioelétricas que serão fabricadas pela Empresa Ethnos, fabricante brasileira de produtos e equipamentos para reabilitação.
Toda família SMBCX200809 trabalhará com a plataforma Argedon Robotics e tornará as próteses mioelétricas mais inteligentes e funcionais do que as até hoje fabricadas, "A idéia é que facilitando o desenvolvimento das próteses eletrônicas inteligentes, dos equipamentos para reabilitação e de equipamentos médicos estes poderão ter custos mais baixos, o que também tornará as próteses inteligentes mais populares" explica Michele de Souza, fundadora da Ciber NSA, que completa dizendo "A iniciativa de desenvolver sistemas que tornem a fabricação de equipamentos inteligentes para reabilitação é algo que já deveria ter sido adotado aqui no Brasil a muito tempo, nós brasileiros temos a fama de sermos mais alegres e caridosos, aceitamos pessoas do mundo todos no nosso país, então eu acredito que já está na hora de fazermos valer esta segunda opinião que as pessoas tem de nós e não apenas a primeira como se tem feito até hoje. Nosso povo precisa de boa vontade e esta atitude pode não somente refletir na melhora da qualidade de vida no nosso país como também se estender para outras partes do mundo e ajudar muita gente que precisa. A missão da Ciber NSA é adotar políticas e práticas que possibilitem a reabilitação e a melhora na qualidade de vida das pessoas".
O sistema SMBCX200809 já está disponível para a Ethnos e o Argedon Robotics facilitará o desenvolvimento inclusive de exoesqueletos usados em paraplégicos tornando este equipamento possível também para tetraplégicos, pessoas com esclerose múltipla, distrofia muscular e outros problemas semelhantes, também permite o desenvolvimento de sistemas exoesqueléticos que poderão ter as partes desenvolvidas separadamente possibilitando a utilização do equipamento apenas em membros afetados, como é o caso de pacientes com problemas motores congênitos ou Isquemia cerebral em que em muitos casos paralisam um lado do corpo ou apenas um membro.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Ciber NSA e Empresa Ethnos Indústrica e Comércio de Produtos Ortopédicos tornam-se parceiras para tornar a reabilitação mais acessível a quem precisa.

Em Abril de 2009 a Ciber NSA, de Curitiba, iniciou os trabalhos de desenvolvimento de sistemas para reabilitação tendo como prioridade tornar estes equipamentos mais baratos e assim acessíveis para a população em geral.
Durante o período de desenvolvimento das concepções das próteses, a Ciber NSA buscou fabricantes para poder desenvolver estes equipamentos e diponibilizar às pessoas que disso precisassem.
Em junho de 2010 a empresa Ciber NSA teve a oportunidade de iniciar este trabalho em parceria com a Ethnos, do Rio de Janeiro, fabricante de produtos para reabilitação.
Devido a essa iniciativa das duas empresas já foi possível desenvolver uma prótese de membro superior mioelétrica de baixo custo com um sistema superior aos apresentados até hoje nesse tipo de equipamento e uma cadeira de rodas automatizada que possui um joystic capaz de ser retirado do apoio de braço e colocado atrás da cadeira de rodas, dessa maneira caso o paciente esteja com condutor-acompanhante este poderá movimentar a cadeira com auxílio do joystic. Também o sistema está preparado para usar uma tela touch screen permitindo que paciente com pouco movimento nos membros superiores possa comandar a cadeira sem esforço.
O objetivo desta cadeira de rodas é oferecer algo além de conforto para o usuário, mas também para condutores-acompanhantes, dessa maneira estas cadeiras podem ser usadas nos hospitais em setores específicos como geriatria, pediatria e oncologia. Como a custo dessa cadeira é baixo a mesma poderá vir a ser coberta pelo SUS (Sistema Único de Saúde)podendo então ser entregue gratuitamente para pessoas com alguma deficiência física que necessite do uso cadeira de rodas ou para Hospitais que atendem pela Rede Pública de Saúde.
Já a mão mioelétrica utiliza um sistema de correção automática do sinal mioelétrico o amplificando para que o sistema possa compreendê-lo e acionar os motores para abertura e fechamento da mão.
Outro benefício é a sensibilidade do sistema que permite o usuário segurar objetos frágeis como um ovo, por exemplo, dessa maneira é mais fácil conseguir que paciente realmente se reabilite.
De acordo com a Assessoria de Imprensa da Ciber NSA a idéia é justamente essa "uma prótese de mão necessita mais de sensibilidade que de força. De que adianta ganhar um concurso de quem amassa melhor uma lata com a mão se esta pessoa não pode segurar um copo de cristal ou outro objeto frágil? É importante que a mão possa segurar objetos frágeis e entender quando esse objeto é segurando parando assim de apertá-lo mesmo que o músculo continue emitindo o sinal mioelétrico, a prótese tem que ser inteligente o suficiente para enteder que é hora de parar, assim uma mãe pode fazer um almoço para os filhos da mesma maneira que um pai pode ir ao mercado comprar um saco de arroz. Força é importante para objetos pesados, mas isso não implica em força de preensão. A Ethnos também pensa assim e age assim, isso foi muito importante pois nos deu liberdade para desenvolvermos o que seria melhor para o usuário" afirma a fundadora da Ciber NSA Michele de Souza.
A empresa Ethnos é uma grande responsável pela realização do trabalho uma vez que apostou no projeto e por ter a mesma proposta formou essa parceria para que as pessoas com deficiência física possam ter a oportunidade de melhorarem a qualidade de vida de maneira ainda mais eficiente.

quarta-feira, 23 de março de 2011

COMUNICADO - Falta de Atualização

Ficamos durante um tempo sem atualizar o blog devido ao falecimento de Sabrina Belon que era vice-presidente da empresa.
A partir de hoje retornaremos as publicações periódicas.