quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Retinas artificiais aproximam-se do uso prático

Próteses eletrônicas de retina

Pessoas cegas ou com sérios problemas visuais, sofrendo de condições degenerativas da retina, sentir-se-iam muito felizes se fossem capazes de reconquistar a mobilidade, andar sem auxílio, serem capazes de levar uma vida independente, reconhecer faces e ler novamente.

Esses desejos estão documentados em uma pesquisa feita na Europa há cerca de 10 anos. O objetivo da pesquisa era descobrir o que os pacientes esperavam do desenvolvimento das próteses eletrônicas de retina.

Hoje esses desejos parecem estar se tornando realidade, de acordo com uma série de apresentações feitas no simpósio internacional Visão Artificial, que aconteceu na semana passada em Bonn, na Alemanha.

Alta tecnologia para as pessoas

Os cientistas estão trabalhando no desenvolvimento de próteses para a retina há mais de 20 anos. As pesquisas têm sido conduzidas de forma particularmente intensivas na Alemanha, onde pacientes e cientistas têm trabalhado em conjunto para conseguir financiamentos governamentais para as pesquisas.

"Não queríamos alta tecnologia apenas para os programas espaciais e militares; finalmente estamos tendo alta tecnologia também para as pessoas," disse o professor Rolf Eckmiller, um especialista em neuroinformática da Universidade de Bonn e um dos pioneiros nesse campo.

Os investimentos e os esforços agora estão dando resultado: três dos quatro grupos que apresentaram progressos durante o evento são da Alemanha, que lidera claramente as pesquisas na área.

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