terça-feira, 27 de abril de 2010

Ciber NSA inventa sistema para prótese de perna antropomórfica que entende o cérebro.

A Ciber NSA deu mais um passo em direção ao futuro das próteses de membros.
Anteriormente a empresa havia desenvolvido um sistema para fabricação de uma protese de braço capaz de movimentar os cinco dedos, ter articulação de punho e rotação de braço, além de sensibilidade térmica.
Agora a bola da vez são as próteses de membros inferiores, usando um sistema semelhante ao já desenvolvido para o membro superior a empresa criou agora um sistema batizado de Robotic Encore capaz de fazer com que uma prótese mioelétrica de perna responda aos movimentos a partir dos sinais emitidos pelo cérebro humano.
Com esse sistema a CIber NSA agora inicia o desenvolvimento de uma perna antropomórfica tão semelhante a natural que os dedos dos pés possuem falanges e articulação no tornozê-lo.
Num futuro breve poderemos estar diante dos primeiros Cyborgues que são nada menos que um organismo cibernético, um ser humano melhorado, uma síntese de partes orgânicas e artificiais, a união entre homem e máquina.
Algumas empresa vem analisando a idéia de adquirirem a tecnologia, porém devido a nenhuma conclusão e proposta substancia a empresa Ciber NSA já está pretendendo iniciar a fabricação em série dos equipamentos para membros superiores e em breve para membros inferiores porque acredita que um equipamento como esse é necessário para quem não consegue retornar ao mercado de trabalho, uma outra característica importante é o valor da prótese que será cerca de 90% mais barata que o novo modelo existente para venda.
Um linha específica servirá para pessoas que sofreram amputação em extremidades como mãos e pés.
Independentemente de qualquer especulação o fato é de que as próximas gerações de próteses poderão ser mais eficientes que as disponíveis hoje.
Isso significa mais oportunidade para pessoas com deficiência física.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Nanossensores detectam sinais de câncer no sangue pela primeira vez.

Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, construíram nanossensores capazes de detectar biomarcadores de câncer em uma amostra real de sangue, um feito que poderá simplificar dramaticamente o diagnóstico de tumores e de outras doenças.

O feito foi possível graças à união dos sensores construídos pela nanotecnologia com os biochips, pequenos laboratórios de análises clínicas que cabem na palma da mão, construídos com a mesma tecnologia usada na fabricação dos processadores de computador.


Sensores de nanofios

A equipe liderada pelos doutores Mark Reed e Tarek Fahmy usou sensores construídos com nanofios - fios milhares de vezes mais finos do que um fio de cabelo humano - para detectar e medir as concentrações de dois biomarcadores específicos: um para o câncer de próstata e outro para o câncer de mama.

"Os nanossensores vêm sendo desenvolvidos ao longo dos últimos 10 anos, mas até agora eles só funcionavam em condições controladas de laboratório", disse Reed. "Esta é a primeira vez que alguém consegue usá-los para analisar uma amostra de sangue pura, uma complexa solução de proteínas e íons e outros compostos que afetam a detecção."


Nanossensores na prática

Para superar o desafio de trazer os nanossensores para a prática, os pesquisadores desenvolveram um novo dispositivo que funciona como um filtro que captura os biomarcadores que estão sendo procurados, retirando-os do sangue e direcionando-os para o interior de um biochip, onde são instalados os nanossensores.

O acúmulo dos antígenos específicos para o câncer de próstata e para o câncer de mama no interior do biochip permite sua detecção pelos sensores de nanofios em concentrações extremamente baixas - da ordem de picogramas por mililitro - com 10% de precisão.
Isto é o mesmo que detectar a concentração de um único grão de sal dissolvido em uma piscina olímpica.

De dias para minutos

Hoje, os métodos de detecção só são capazes de indicar se um determinado biomarcador está presente ou não no sangue quando ele atinge concentrações suficientemente elevadas para que o equipamento de detecção faça estimativas confiáveis da sua presença. "Este novo método é muito mais preciso e é muito menos dependente da interpretação do operador do equipamento," diz Fahmy.

Além de depender de interpretações de certa forma subjetivas, os testes atuais também são muito trabalhosos. Eles exigem a coleta de uma amostra de sangue, que é enviada para um laboratório onde uma centrífuga separa os diferentes componentes do sangue, isolando o plasma. Finalmente, o plasma sanguíneo é submetido a uma análise química com várias horas de duração. Todo o processo pode levar vários dias.

Em comparação, o novo dispositivo é capaz de ler as concentrações de um biomarcador em poucos minutos. "Os médicos poderiam ter esses pequenos aparelhos portáteis em seus consultórios e obter leituras quase instantâneas", diz Fahmy. "Eles também poderiam levá-los consigo e examinarem os pacientes a domicílio."


Poder da microeletrônica

Os novos nanossensores também poderão ser utilizados para testar uma ampla gama de biomarcadores ao mesmo tempo - indicadores de condições tão diversas quanto o câncer de ovário e as doenças cardiovasculares.

"Nós trouxemos o poder da microeletrônica moderna para a detecção do câncer," conclui o Dr. Reed, que acrescenta que não vê empecilhos para que a nova tecnologia chegue rapidamente ao uso clínico.


No Brasil esse mecanismo é com a Ciber NSA

No Brasil a Ciber NSA está trabalhando para desenvolver biochips com capacidade de armazenamento de biomarcadores de 60% de tipos de câncer na série 01 e os outros 40% na série 02.
Para atingir o objetivo a empresa tem buscado parceiros e pretende lançar o primeiro modelo até dezembro de 2010.
"Estamos trabalhando em turnos alternados de 24hrs visando a estruturação do desenho do sistema e do produto dentro de um curto prazo para que possa estar disponível o mais breve possível. Nossa intenção é a de desenvolver paralelamente um produto capaz de ser implantado e servir como um sistema de monitoramento orgânico, assim uma pessoa saberia que está com a doença ainda antes dela promover danos ao organismo, será a maneira mais antecipada de descoberta da doença já existente no mundo." Relata Michele de Souza, CEO da Ciber NSA.




Label-free biomarker detection from whole blood
Eric Stern, Aleksandar Vacic, Nitin K. Rajan, Jason M. Criscione, Jason Park, Bojan R. Ilic, David J. Mooney, Mark A. Reed, Tarek M. Fahmy
Nature Nanotechnology
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nnano.2009.353